Os Inconfidentes da Inconfidência Mineira

Nome dos principais inconfidentes com respectivas profissões e participações.

Nomes dos inconfidentes da Conjuração Mineira
Nomes dos inconfidentes da Conjuração Mineira

 

Quem eram os inconfidentes que participaram da Inconfidência Mineira em 1789? Quais as profissões de cada um deles e qual a participação no movimento?

 

 

OS PRINCIPAIS INCONFIDENTES FORAM:

 

- Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes): era alferes (oficial militar abaixo de tenente). Também foi dentista prático, tropeiro e comerciante. Atuou, principalmente, como divulgador do movimento entre as pessoas mais simples do povo. Entre todos os líderes, ele era o que tinha uma vida mais modesta. Recebeu a pena mais dura entre todos os inconfidentes.

- Cláudio Manuel da Costa: poeta, minerador e advogado mineiro. Foi um dos primeiros a aderir à conspiração, participando das reuniões e redigindo documentos importantes relacionados ao movimento. Seus escritos e influência cultural ajudaram a difundir os ideais iluministas.


- Tomás Antônio Gonzaga: poeta, jurista e ativista político português. Figura central da Inconfidência Mineira, contribuiu com seus conhecimentos jurídicos para planejar a estrutura da nova república. Era conhecido por seus versos patrióticos e sua liderança intelectual entre os conspiradores.


- Inácio José de Alvarenga Peixoto: poeta e advogado carioca. Atuou diretamente na organização do movimento, sendo responsável por mobilizar recursos e recrutar apoio para a causa, além de divulgar os ideais de liberdade e autonomia.


- José da Silva e Oliveira Rolim: padre mineiro. Participou ativamente das reuniões conspiratórias e auxiliou na articulação política do movimento, promovendo o ideário revolucionário entre a população local.


- Carlos Correia de Toledo e Melo: padre católico paulista. Foi um importante articulador do movimento, usando sua influência religiosa para reunir simpatizantes da causa e difundir os ideais de liberdade entre a comunidade.


- Manuel Rodrigues da Costa: padre e político mineiro. Teve papel relevante na disseminação dos ideais da Inconfidência, utilizando seu prestígio como religioso para atrair apoiadores e ajudar na articulação política.


- Francisco de Paula Freire de Andrade: tenente-coronel carioca. Líder militar da Inconfidência, foi um dos principais responsáveis pela organização da revolta armada. Sua experiência no comando de tropas era fundamental para a estratégia militar do movimento.

 

- Joaquim Silvério dos Reis: fazendeiro, dono de mina e coronel. Nascido em Portugal, foi o principal delator do movimento da Inconfidência Mineira.

 

- Domingos de Abreu Vieira: tenente-coronel e comerciante português. Participou das reuniões conspiratórias em Vila Rica, tendo envolvimento direto no planejamento da revolta, especialmente no apoio logístico e financeiro.


- Salvador Carvalho do Amaral Gurgel: cirurgião prático fluminense. Atuou como participante secundário, sendo responsável por cuidar da saúde dos conspiradores e fornecer assistência médica aos envolvidos.


- José Resende da Costa: militar mineiro. Integrante ativo da conspiração, esteve presente nas articulações políticas e militares, auxiliando na mobilização de forças para a execução do movimento.


- Luiz Vaz de Toledo Piza:
militar paulista. Conspirador influente, colaborou no desenvolvimento das estratégias militares da Inconfidência, aproveitando sua experiência para organizar uma eventual resistência armada.


- Domingos Vidal de Barbosa Lage:
médico e poeta carioca. Participou das reuniões dos inconfidentes, contribuindo com ideias iluministas e fomentando o ideário revolucionário através de seus escritos e discursos.


- José Álvares Maciel: engenheiro e político mineiro. Considerado um dos principais articuladores da Inconfidência Mineira, trouxe ideias iluministas da Europa e foi responsável por planejar reformas políticas e econômicas para a nova república proposta.

- Vicente Vieira da Mota: capitão e guarda-livros português. Envolveu-se na Inconfidência Mineira ao participar das reuniões conspiratórias e oferecer apoio financeiro e logístico, sendo responsável pelo controle de recursos para a revolta.


- João da Costa Rodrigues: dono de estalagem mineiro. Colaborou com os inconfidentes cedendo sua estalagem como local de encontro e abrigo para reuniões secretas, facilitando a comunicação entre os conspiradores.

 

Retrato do inconfidente Tomás Antônio Gonzaga

Tomás Antônio Gonzaga: um dos inconfidentes mais ativos na Conjuração Mineira de 1789.

 

 

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Pergunta respondida por Jefferson Evandro Machado Ramos (graduado em História pela USP)

Atualizado em 08/02/2025